Tibagi, com seus cerca de 20 mil habitantes é o maior município em extensão territorial do estado do Paraná e não por acaso adotou o slogan #Gigantepelaproprianatureza. O turismo vem crescendo e movimentando cada vez mais a economia local.
Um ponto turístico pouco conhecido na cidade de Tibagi é o museu casa do colono. O ponto forte do local é a preocupação em fazer com que o visitante sinta-se dentro de uma antiga casa de colono. Uma réplica quase que perfeita. No museu conhecemos Perpétua, presidente do grupo de canto e dança África (grupo folclórico local). Ela nos passou várias curiosidades sobre o museu e o grupo folclórico que representa.
> Aventuras e trilhas em Tibagi
Sobre o museu casa do colono
Foi inaugurado em 18 de março de 2.003 juntamente com o Parque Ecológico Passo do Risseti. Mais uma opção de lazer aos tibagianos e turistas que visitam o município e que gostam de estar em contato com a natureza. Um belo lago, parque infantil, trilhas para caminhada e a Casa do Colono compõe esse espaço de natureza e história. O museu mostra os costumes de imigrantes europeus e da atividade tropeira.
História da casa do colono
A casa foi construída no início do século XX e mantém traços da arquitetura daquele país e objetos também do início do século passado. Em 1926, Orlando Pinto e sua esposa Mathilde Cidreira Pinto venderam meio alqueire de terra, à margem direita do arroio São Domingos. A compra foi feita pelo casal de ucranianos Miguel Klempons e Anastácia Klempons. Ainda neste ano, os novos compradores iniciaram a construção de uma casa, seguindo os traços ucranianos com um paiol de curtume e sapataria.
Em fevereiro de 1937, Klempons obrigou-se a vender a propriedade por motivo de dívida e ação hipotecária. Joana Maria de Oliveira e seu esposo João José Rissetti adquirem novas terras, antiga olaria, totalizando uma área de três alqueires. Conta a história que Rissetti, emprestava dinheiro a juros e possuía casa de comércio em Ventania e Caetê, além de administrar em Tibagi o curtume e sapataria em sociedade com Bulek.
Em 1952, Joana, já viúva de João José Risseti, vende a área de três alqueires com a casa de moradia, paiol e curtume rudimentar para Miroslau Javorski. Miroslau continuava a trabalhar com o curtume em sociedade com seu irmão Iaroslau Javorski. Na década de 80, Miroslau desativou o curtume e a casa efetuou outros serviços até mais tarde se tornar o museu do Colono.
Adaptado de: Turismo Tibagi
Fotos do Museu Casa do Colono
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