Administração financeira aplicada a orçamento familiar

A educação financeira tem por objetivo auxiliar na organização financeira para melhorar a qualidade de vida e deve ser discutida abertamente em família. Diversos autores defendem que ela deveria, inclusive, constar nas grades curriculares das escolas, pois semelhantemente ao que ocorre em uma empresa, na família é essencial o controle e definição de metas e estratégias para que a gestão orçamentária familiar seja positiva. Porém o que se vê hoje a partir de pesquisas elaboradas por órgãos de proteção ao crédito é que além de descontrole financeiro, muitas famílias sequer discutem sobre as finanças no seu núcleo familiar. Junto a estes problemas, a mídia em seus diversos meios (TV, impressos, rádio) busca várias formas de influenciar na criação do desejo de consumo. Diante de tais argumentos, o propósito deste artigo é destacar a importância da educação financeira, sua relação com conceitos da administração e possibilidades de implementação em busca do equilíbrio financeiro.

Educação se começa em casa

A frase “educação se começa em casa” se torna ainda mais verdadeira quando o assunto é finanças pessoais, pois na família o indivíduo tem os primeiros contatos com a convivência social. Dessa forma, o propósito desta pesquisa é elencar alguns estudos referentes a orçamento familiar e relacioná-los com conceitos da administração financeira. Em tempos de crise como o vivido atualmente no Brasil repensar o modo como o dinheiro é usado se faz fundamental para evitar problemas. Segundo estudo publicado pela Serasa Experian, em março de 2016 cerca de 60 milhões de brasileiros estavam inadimplentes chegando a soma de R$ 256 bilhões em dívidas atrasadas. Esta foi a maior marca já registrada pela Serasa Experian desde que começou suas pesquisas em 2012. Ainda segundo a mesma empresa, em outro estudo divulgado em janeiro de 2016, a principal causa da inadimplência no Brasil é o desemprego (26% dos entrevistados), seguido do descontrole financeiro (17%), esquecimento do pagamento de contas (7%), empréstimo do nome a terceiros (7%), despesas extras com serviços, educação e saúde (7%), ser vítima de fraude (5%), alta dos preços (5%), diminuição da renda pessoal e/ou familiar (5%), atraso de salários (3%) e doença ou morte na família (3%).

Além do prejuízo financeiro (calote), o descontrole financeiro pode influenciar no estado emocional das pessoas conforme prova pesquisa realizada entre junho e julho de 2016 pelo SCP Brasil e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Segundo ela, quase 70% dos endividados brasileiros ficaram deprimidos, 16,8% reconhecem que por não conseguirem pagar as contas, passaram a descontar a ansiedade em algum vício, como cigarro, comida ou álcool, sobretudo as pessoas das classes C, D e E (17,5%). Junto a todos estes fatores, as diversas mídias bombardeiam o cotidiano das pessoas com propagandas das mais diversas utilidades e inutilidades justamente com o objetivo de criar o desejo do consumo nas pessoas. Nesse sentido, o controle emocional é fundamental já que o consumismo é forte na sociedade globalizada atual.

Diante dos fatos expostos este artigo, com base em pesquisas bibliográficas em livros, revistas e internet, busca retratar a importância da educação financeira, sua relação com conceitos da administração e possibilidades de implementação em busca do equilíbrio financeiro.

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Conceitos da administração aplicados a orçamento familiar

Primeiramente cabe análise da definição de administração. Segundo Chiavenato (1993)  a etimologia vem do latim ad  (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), significando aquele que realiza uma função, um serviço, sob um comando, para o outro, estando frequentemente associada à função controle. Segundo o dicionário Michaelis (2016, online), o termo se refere ao “conjunto de princípios, práticas e técnicas utilizadas com o objetivo de coordenar e dirigir as ações de um grupo de indivíduos que se associam com o fim de conseguir resultados eficazes.” Dessa forma, subtende-se que semelhantemente ao que ocorre em uma empresa, na família é essencial o controle e definição de metas e estratégias para que a gestão orçamentária familiar seja eficiente e eficaz.

Um dos primeiros passos para se chegar a este objetivo é ‘colocar no papel’ um planejamento e discuti-lo em família. Disciplinas da administração, tais como Planejamento Estratégico (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças) e sistemas de gestão podem e devem servir de auxílio na organização do orçamento familiar. Todos estes aspectos, no entanto, somente terão sucesso se passarem pela mudança de hábitos e estes estão intimamente relacionados ao desenvolvimento da educação financeira. Segundo Silva (2013, p.6), o princípio da Educação financeira é saber como ganhar, gastar, poupar e investir seu dinheiro para melhorar a sua qualidade de vida.

Nesta mesma linha de raciocínio cabe à educação financeira auxílio na definição e separação do que é necessidade e desejo, além de ajudar na tomada de decisões. Giareta (2011) ao descrever sobre planejamento financeiro a relaciona com a Pirâmide de necessidades de Maslow (Figura 1). Segundo a autora

(…) elaborar, seguir e aperfeiçoar o planejamento financeiro pessoal e familiar pode ser o caminho mais curto entre a satisfação das necessidades fisiológicas (comida, água, abrigo), base da pirâmide (…) de Maslow (…) e a necessidade de auto-realização que figura no topo da pirâmide (…). (Giareta, 2011, p. 10)

 

Figura 1 . Pirâmide de Necessidades de Maslow. Disponível em:< https://goo.gl/zu6ZZ0> Acesso em: 13 ago. 2016

No entanto, a separação das necessidades e dos desejos é uma das maiores dificuldades existentes nas famílias brasileiras conforme verificado na bibliografia acerca de orçamento familiar. É muito comum ver casos de famílias que gastam mais do que ganham, recorrem a empréstimos sem necessidade (apenas para satisfazer interesses momentâneos, aposentados se afundando em dívidas para ‘salvar’ filhos e netos e outros inúmeros exemplos. Um dos maiores fatores responsáveis por isso é o modo capitalista de produção que incentiva o consumo desenfreado. Cabe as famílias definir o que é realmente necessário e deixar o supérfluo em segundo plano (celular de última geração, roupas e calçados caros, e outros inúmeros exemplos). A tabela 1 diferencia dois tipos específicos de consumidores muito comuns nas famílias brasileiras, os consumistas e os conscientes.

 

Consumidor consumista Consumidor consciente
Gasta compulsivamente. Pondera antes de comprar.
Pensa apenas em si próprio. Pensa em si e no resto da sociedade, inclusive as futuras, pensa no impacto sobre o meio ambiente antes de comprar
Compra tudo o que deseja. Compra apenas o necessário.
Joga as embalagens no lixo. Reutiliza as embalagens.
Qualquer tipo de resíduo é considerado lixo. Separa o lixo orgânico do é reciclável e dá a destinação correta.
Se estiver fácil para comprar e for barato não se preocupa e o produto é pirata ou contrabandeado. Não compra produtos piratas e contrabandeados, mesmo os mais baratos
Desperdiça. Deixa a a torneira aberta sem usar a água, deixa lâmpada acesa sem estar no ambiente, deixa os aparelhos elétricos e eletrônicos ligados sem estar em uso, etc. Evita o desperdício e utiliza efetivamente o que compra.
Orienta- se pelo status. Orienta-se por um estilo de vida saudável.
Faz “Shopping terapia” Satisfaz necessidades.
É imediatista e não se preocupa com o futuro. É previdente e sabe que o futuro é consequência das escolhas de hoje.

Tabela1 . Diferença entre o consumidor consumista e consumidor consciente. Fonte: Banco Central do Brasil, 2013, p. 40.

 

Nota-se que o ‘hábitos’ e orientação pelo status são características marcantes d grande parte dos consumidores.  Reforçando esta tese, estudo recente da SCP Brasil mostra a falta de preocupação e descontrole financeiro dos brasileiros.

Alterar hábitos é um grande desafio. Charles Duhigg, repórter investigativo do New York Times, defende no livro “O poder do hábito (2012)” que a chave para mudanças no hábito consiste em entender seu funcionamento. Ele defende que o hábito é composto por 3 elementos: uma deixa, uma rotina e uma recompensa. Entendendo quais seus elementos, deve-se procurar formas de substituir velhos atos nocivos por novos.

Krüger (2014) descreve em diversos momentos a importância das escolas e da família no desenvolvimento da educação financeira e mudança de hábitos. A autora reforça que a base para qualquer indivíduo é sua família.

Considerando o fato de que a educação é algo que começa no momento do nascimento, do mesmo modo acontece com a educação financeira, também. Ela deve ser ensinada desde os primeiros anos de vida. É considerada prioritária para que as crianças e jovens busquem o caminho para a realização de seus desejos com a boa prática e a adequação ao dinheiro disponível (Krüger, 2014, p. 20)

Tais argumentos da autora contrapõe a estudo recente do SPC Brasil em conjunto com a CNDL. A pesquisa mostrou que apenas 38,9% das famílias brasileiras discutem abertamente sobre gastos e despesas abertamente todos os meses. 18,1% apenas quando a situação financeira está ruim e, para completar a situação, 3 em cada 10 brasileiros não sabem exatamente o salário de seu parceiro.

Krüger também critica o sistema educacional que não prepara as pessoas para contextualizar/relacionar os conhecimentos da sala de aula com a vida real. Matemática, História, Geografia e outras disciplinas são, muitas vezes, ensinadas apenas com o propósito de memorização para as provas, ficando a segundo plano o interesse em relacioná-lo com a realidade e à pesquisa como fonte de melhoria da qualidade de vida da sociedade. Em seu extenso trabalho Krüger (2004), cita diversos autores e embasa seu raciocínio com base no argumento de que a educação é a base para a mudança da sociedade. Quando ela for devidamente levada a sério servirá como ferramenta para o desenvolvimento humano e consequente melhoria da sociedade como um todo. Por fim, a autora descreve a importância do planejamento para alcance do equilíbrio do orçamento familiar, porém adverte que não é uma tarefa fácil, pois os indivíduos tendem a se acomodar em sua zona de conforto. Conforme Krugüer (2014,p. 26) “(…) a chave para se ter sucesso em seu planejamento é ser dono de seus pensamentos e fazer com que os mesmos te levem para a felicidade e não ao contrário.”

Para auxiliar na mudança de hábitos, uma das ferramentas mais sugeridas por especialistas da área de finanças pessoais são as famosas planilhas, programas de gestão financeira ou até mesmo as anotações em papel dos gastos e ganhos. Segundo o Caderno de Educação Financeira escrito pelo Banco Central do Brasil (2013, p.20) “o orçamento é uma importante ferramenta para (…) conhecer, exterminar e equilibrar suas receitas e despesas e, com isso, poder planejar e alcançar seus sonhos”. Ainda segundo o mesmo caderno, a criação de um orçamento deve seguir 4 etapas: planejamento, registro, agrupamento e avaliação:

  • Planejamento: Estimar as receitas e despesas de determinado período tendo por base receitas e despesas passadas;
  • Registro: Anotar todas as despesas e receitas. Seja por meio de agendas, cadernetas, celular, computador ou outros.
  • Agrupamento: Agrupar todas as anotações de acordo com alguma característica similar tais como alimentação, educação, lazer, transporte, etc.
  • Avaliação: Avaliar o comportamento das finanças ao longo do mês para poder agir preventivamente para que o dinheiro seja um aliado no desenvolvimento da qualidade de vida.

Mesmo numa família, as pessoas tem hábitos e costumes diferentes, por isso a participação e comprometimento financeiro é bastante difícil. A partir dessas especificidades, cabe a partir do diálogo, traçar planos em comum, de modo a criar comprometimento de todos os membros da família.

Figura 2 – Aplicativos para controle de gastos disponíveis na Google Play. Disponível em: <https://play.google.com/store> Acesso em: 13 ago. 2016.

Independentemente da ferramenta utilizada, em todas temos o conceito de fluxo de caixa. Frankenberg  apud  Silva et all (2014, p. 4) descreve  fluxo  de  caixa  como  instrumento  que  representa  as entradas(receitas) e saídas (despesas) de dinheiro ao longo do tempo. As receitas são os valores recebidos, arrecadados ou apurados. Podem ser fixos (não variam ou variam muito pouco) ou variáveis (variam de um mês para outro). Os exemplos mais conhecidos são salário, férias, 13º, gratificações, prêmios, anuênios, participações de lucros e investimentos.  As despesas por outro lado são todas os valores gastos, tais como prestações, contas de água, energia, alimentação e vestuário. Assim como os gastos, as despesas também podem ser fixas ou variáveis.

Saber exatamente como o fluxo de caixa familiar funciona requer disciplina e autocontrole, porém auxilia na tomada de decisões e melhoria da qualidade de vida dos membros da família. Num mundo ideal, o correto seria a influência tanto externa com a educação formal, quanto a familiar (educação financeira). Como é destacado na literatura, a base de uma sociedade é a família e as mudanças ocorridas no cerne familiar podem influenciar toda sociedade a que está inserida e vice versa.

Como a educação pode fazer parte do planejamento financeiro?

Imagem de João Geraldo Borges Júnior por Pixabay
Imagem de João Geraldo Borges Júnior por Pixabay

Segundo o Caderno de Educação Financeira escrito pelo Banco Central do Brasil (2013, p. 36) três pontos principais influenciam negativamente no planejamento financeiro: busca do prazer imediato; pouca informação financeira e a memória inflacionária da década de 1990.

  • Busca do prazer imediato: na busca da satisfação de um desejo imediato, muitas vezes pagamos um preço maior por isso.

  • Pouca formação financeira: devido ao desconhecimento sobre conceitos e produtos financeiros, não usamos adequadamente as possibilidades que o mercado financeiro oferece para um melhor planejamento em direção aos nossos sonhos.

  • Memória inflacionária: por muitos anos, o brasileiro viveu em um ambiente de hiperinflação, que, no Brasil, durou até 1994, com a introdução do Plano Real. Apesar de já vivermos por quase duas décadas em um ambiente de inflação sob controle, a memória inflacionária ainda influencia a maneira como planejamos nosso consumo. (Banco Central do Brasil, 2013, p. 36)

Certamente dos três, o mais importante é a educação/formação financeira pois fornece as bases para administrar eficientemente os recursos disponíveis. Geralmente as pessoas aprendem a administrar seu dinheiro por meio da vivência. Simples tentativa e erro. A tabela 2 refere-se a pesquisa realizada entre junho e julho de 2016 e traz dados alarmantes nesse sentido. Quase 40% das pessoas entrevistadas tem comportamentos que podem levar a problemas financeiros.

Neste contexto o desperdício de recursos é evidente e quase que inevitável. Conforme observa Cenci et all (2015, p. 102) “é comum observarmos pais ensinando os filhos a ganhar dinheiro, mas raros são os que se preocupam em prepará-los para administrar o dinheiro.” A família tem papel essencial na formação do indivíduo, já que é o primeiro contato social de uma pessoa. Os pais devem ensinar seus filhos desde os primeiros anos de vida a administrar seus recursos de modo eficiente. O cuidado com os brinquedos, a definição de metas e objetivos e as primeiras mesadas devem ser utilizadas positivamente como instrumento de conscientização e aprendizado financeiro. Com o passar dos anos, os pais devem incentivar os filhos a participarem das decisões financeiras da família para que ele perceba os impactos de suas decisões individuais no orçamento familiar. Outro ponto essencial é o exemplo dos pais que exercem o maior impacto sobre o caráter e hábitos da criança. Exemplo como fazer lista antes de ir ao supermercado, uso consciente do cartão de crédito, separação de parte da renda familiar para reserva e investimento entre outros. Tal influência pode ser exemplificada na famosa campanha “Children See, Children Do” (“Crianças vêem, Crianças fazem”) criada pela agência DDB e promovida pela Child Friendly Australia e em parceria com National Association for Prevention of Child Abuse and Neglect – NAPCAN. Apesar de não trabalhar especificamente sobre finanças a peça publicitária retrata de modo claro a influência dos pais no comportamento de seus filhos.

O sistema educacional, tão criticado por Krüger (2004) poderia ser grande aliado no desenvolvimento econômico familiar, das organizações e do próprio país pois auxiliaria na eficiência e eficácia no uso dos recursos. Desse modo, o ensino escolar deveria se modernizar/adaptar a realidade atual não apenas com relação a planejamento financeiro, mas à realidade atual globalizada. Um exemplo prático de melhoria seria a inclusão, em todos os anos escolares, de assuntos ou atividades extras relacionadas a gestão e planejamento financeiro. Outro aspecto negligenciado pela maior parte das instituições públicas brasileiras é a falta de incentivo a pesquisas acadêmicas que permitam mudanças sociais que poderiam ter bastante utilidade tanto para os alunos quanto para a sociedade como um todo. O Brasil tem várias faculdades, universidades que podem e devem atuar de forma a transformar a realidade social, seja colaborando com conhecimento prático, assessoria financeira gratuita, palestras, eventos sociais e outros. Tal incentivo a pesquisa, no entanto não deve se prender ao ensino superior. A educação básica e fundamental também deveria incentivar a promoção de pesquisa a partir de programas de iniciação científica Junior por exemplo.

Os exemplos de melhoria são inúmeros e o propósito desta pesquisa não é esgotá-los, mas sim apenas levantar a reflexão do uso consciente do dinheiro e seus reflexos na sociedade. Como dizia Benjamin Franklin apud Borges (2016, online) “O investimento em conhecimento é aquele que traz maiores retornos.” Logicamente a prática da educação financeira familiar não deve descartar o lazer, pois o simples fato de economizar não deve ser visto com “pão durice”, mas sim como instrumento para garantir estabilidade financeira e satisfação de desejos e necessidades sem causar transtornos e preocupações indesejadas. Alguns pesquisadores chegam a comparar o planejamento financeiro a um regime, pois ambos causam certo desconforto durante o processo, porém tem como objetivo garantir maior satisfação e melhoria da qualidade de vida.

 Considerações finais

A família e as escolas podem e devem ser aliadas no desenvolvimento da educação financeira. Subtende-se que semelhantemente ao que ocorre em uma empresa, na família é essencial o controle e definição de metas e estratégias para que a gestão orçamentária familiar seja positiva. Porém o que se vê hoje a partir de pesquisas elaboradas por órgãos de proteção ao crédito é que além de descontrole financeiro, muitas famílias sequer discutem sobre as finanças no seu núcleo familiar. Juntamente com isso existe um sistema educacional ineficiente em contextualizar os conhecimentos da sala de aula com a vida real e uma mídia extremamente municiada de recursos visando o convencimento para compras das mais absurdas utilidades e inutilidades possíveis.

Referências

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