Quem disse que se precisa viajar para o exterior para aprender e conhecer melhor o mundo onde se vive? Em uma de nossas viagens ao sul do Brasil pudemos conferir lugares que unem a beleza ao conhecimento.
No fim do ano passado, nossa turma de Geografia, visitou uma aldeia dos kaiguangues no Rio Grande do Sul, povo que já não possui suas características originais, devido a aculturação do homem branco, porém ainda restam seus costumes e tradições. No entanto foram muito hospitaleiros, e nos contaram um pouco de sua história, ao mesmo tempo ocorria a venda de objetos artesanais feitos pelos próprios índios, e vendidos pelas crianças.A agricultura de subsistência e o artesanato são as principais fontes de renda dos nativos.
Em Iraí, observou-se um balneário de águas termais e uma aldeia indígena dos Kaiguangues (275 hade terras). Esta tribo Kaiguangues preserva seus costumes e tradições, sendo a agricultura de subsistência e o artesanato a principal fonte de rendimento dos nativos.
Irai aparece como centro de atrações turísticas, principalmente por suas águas termais e sua reserva indígena Kaiguangue. Localizada no extremo norte do estado do Rio Grande do Sul, uma cidade rodeada de belezas naturais e cercada por matas naturais. Outro detalhe das cidades riograndenses é a organização e limpeza no espaço urbano.
Visitamos ainda o município de Ametista do Sul, a principal atração foi uma mina de exploração de ametista, na qual ocorre a extração e beneficiamento dos geodos de ametistas. Na mina, foi visitado o museu, que serve como atrativo aos turistas, contando com guias e pessoas especializadas na venda de ametistas.
Ametista do sul surge como a capital mundial da Ametista devido às suas grandes reservas deste mineral. O município teve esse nome devido a região possuir uma grande riqueza natural: a pedra preciosa. Alguns moradores passaram a se dedicar as atividades de agricultura e extração mineral, principalmente pedra ametista, porém falta ainda recursos para beneficiamento deste mineral tão valioso.
Logo depois fomos a uma igreja local onde após pagar pequena taxa tivemos acesso à entrar na mesma para que pudéssemos conhece- lá. Pra registros fotográficos foi cobrada outra importância, por isso achei melhor deixar só na memória. A igreja é revestida de pedras Ametistas, e esta a cinco anos em construção e ainda não terminou.
FIM DE VIAGEM
E ao retorno à Campo Mourão conhecemos a região da tríplice fronteira. Esta abrangendo a cidade de Barracão (PR) , a cidade de Dionísio Cerqueira ( SC) e a cidade de Bernardo Irigoyen ( Argentina). Sendo que esta região foi palco de muitos conflitos históricos, sendo a economia desta localidade uma peculiar a ser registrada, justamente pela interferência nesta região da economia argentina.
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E a região tríplice fronteira caracteriza-se por intenso comércio incentivado principalmente pela economia argentina. Surge da conurbação das cidade de Barracão com a cidade de Dionísio Cerqueira (Santa Catarina), e Bernardo de Irigoyen (Argentina), com as quais forma uma tríplice fronteira (Argentina, Santa Catarina e Paraná).
A partir de toda discussão levantada e conferida através da aula de campo, pode-se reconhecer e desvendar algumas particularidades que marcam a região sul do Brasil, tanto em aspectos físicos e humanos entre as regiões visitadas.
REFERÊNCIAS
Ametista Parque. http://www.ametistaparque.com.br/localizacao/localizacao.html acesso em 17 nov. 2009LAC, Flávia. O Turismo e os Kaingang na Terra Indígena de Iraí/RS. Disponível em http://dspace.c3sl.ufpr.br:8080/dspace/handle/1884/2543 . acesso em 20 nov. 2009.História do Município de Iraí.http://www.citybrazil.com.br/rs/irai/historia-da-cidade Acesso em 20 nov. 2009.Prefeitura Municipal de ametista do sul.http://www.ametistadosul.com/ acesso em 19 nov 2009Informações do Município de Barracão. Disponível em: Erro! A referência de hiperlink não é válida.. Acessado em: 24 nov. 2009PAGNOSSIN, Elaine Medianeira. A atividade mineira em Ametista do Sul/ RS e a incidência de sílicose em garimpeiros. Disponível em http://cascavel.cpd.ufsm.b r/tede/tde_arquivos/23/TDE-2007-10-23T175533Z-921/Publico/ELAINEPAGNOSS IN.pdf. acesso em 22 nov. 2009.